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domingo, 29 de janeiro de 2012

Curiosidade: De onde vem a maldade? Discovery

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     Assisti o vídeo em um documentário "Curiosidade: De onde vem a maldade?" do Discovery Channel. Ele repete o EXPERIMENTO DE MILGRAM, feito na décade de 60 pelo psicólogo norte-americano Stanley Milgram sobre a obediência à autoridade.


Obs.: Eram usados atores e a maquina não dava realmente choque, mas os atores eram bem convincentes em  mostrar sofrimento grande. O único que não ator era o voluntário que iria "aplicar os choques elétricos"


     O intuito desse experimento é mostrar se poderíamos como sociedade, cometer um genocídio como Hitler fez com os judeus,  ou tantos outros que desde os primórdios da civilização acontecem, apenas pelo fato de uma autoridade nos mandar. 
Será que desde a década de 60 evoluimos? Mudamos?

     É extremamente interessante assistir e ver como o ser humano é.
     O que você faria se você fosse o "professor"?
     Iria até o final só porque alguém está mandando?

    Somos mesmo capazes de algo que resultará no sofrimento de alguém, simplismente porque (por exemplo) um homem de jaleco deu esta ordem? Poderia ser um homem de paletó e gravata, ou de toga ou simplesmemte alguém que supostamente amamos ou tememos, enfim, qualquer pessoa que somos submissos.


O experimento de Milgram


Um dos primeiros voluntários do experimento de obediência utilizando a "máquina de choques"
No segundo semestre de 1961, 40 pessoas aceitaram participar de uma pesquisa e aplicaram choques quase mortais em completos desconhecidos tão somente porque um professor - outro completo desconhecido para eles - deu ordens para que continuassem. A aparente sessão de tortura era, na verdade, um experimento científico, e os choques, encenação de atores. Os experimentos de obediência de Stanley Milgram completam 50 anos em 2011 e continuam relevantes no estudo da natureza humana.
Na universidade de Yale, nos Estados Unidos, Milgram conduziu testes psicológicos para investigar como pessoas comuns e sem traços violentos podiam ser capazes de atos atrozes. Sua maior inspiração era tentar entender como pessoas que, até então, pareciam decentes e de bom caráter, podiam ter colaborado com os horrores do holocausto na Alemanha nazista. Milgram acreditava que qualquer pessoa, se submetida à pressão da autoridade, tem tendência a simplesmente obedecer.
O primeiro experimento reuniu 40 voluntários homens que assumiam o papel de um "professor" que deveria fazer perguntas a um "aluno" e lhe dar choques quando ele errasse a resposta. O "aluno" era, na verdade, um ator contratado por Milgram que fingia levar choques cada vez mais potentes. Conforme o voluntário hesitava em seguir com as punições, um cientista que supostamente coordenava o estudo incentivava o "professor" a seguir com o processo.
Dos 40 participantes, 65% chegou a dar choques de 450 volts enquanto os "alunos" imploravam para que eles parassem. Em testes posteriores, a média de 65% sempre se manteve, inclusive em testes com mulheres e em outros países. Uma busca por "Experimento Milgram" no site YouTube retorna diversos vídeos de recriações da experiência.

Submissão à autoridade

Nunca houve um voluntário que tenha interrompido o experimento para ajudar o "aluno". Uma pequena porcentagem de participantes se recusou a continuar e deixou a sala, mas sem prestar auxílio ou denunciar os pesquisadores que supostamente eletrocutavam pessoas.
De acordo com um artigo escrito pelo professor Thomas Blass, professor de psicologia da universidade de Maryland, nos EUA, Milgram recebeu fortes críticas de colegas logo após a publicação dos resultados. Eles julgavam o experimento excessivamente impactante para os voluntários, já que, mesmo sem ter dado choques verdadeiros, ele se sentiam culpados e assombrados por suas próprias atitudes.

Stanley Milgram

Apesar de reconhecido mundialmente como um dos mais notáveis psicólogos de seu tempo, Milgram se graduou em ciências políticas. Apenas após a formatura, ele quis trocar de carreira e se candidatou a uma vaga de doutorado em psicologia na universidade de Harvard. Rejeitado na primeira tentativa, ele só foi aceito após completar seis cursos de psicologia em outras instituições de Nova York.
Seu experimento de obediência quase lhe custou a licença de psicólogo. Por um ano, ele foi investigado pela Associação Americana de Psicologia devido a questionamentos éticos sobre sua pesquisa. Apenas quando seus colegas consideraram seu experimento válido, ele pôde entrar na associação. Milgram morreu em dezembro de 1984, aos 51 anos.







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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Praia do Retirinho... O lugar!

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Um de meus lugares preferidos, não só pela beleza rústica desta parte do litoral, mas também pela tranquilidade onde só o vento faz barulho nas palhas do coqueiro, como na poesia de José Melancia. 







Vista da varanda da casa de praia.
Fabíola, minha irmã! 
Nada mais a dizer, pois seria mera falacia diante do ver e sentir esta paisagem com as pessoas amadas...
suspirando digo que este lugar ainda tem as pegadas dos meus maiores amores ausentes... Minhas  flores que moram longe e tão perto, mas apenas dentro de minhas lembranças mais ternas e mais saudosamente dolorosas.













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sábado, 21 de janeiro de 2012

Interessante...

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

História da fundação do labirinto de 1850 e começo

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História da fundação do labirinto de 1850 e começo
Por Zé Melancia   

Dos dados do labirinto
Vou apresentar seu evento
Para quem luta com ele
E não tem conhecimento
É uma indústria falada
Já de tanto movimento

Saibam que o labirinto
É indústria manual
É procedente da renda
Sendo outra original
Inventada por caboclas
Nascidas no litoral

É meu dever apresentar
O seu passado histórico
Ocupando os meus versos
Por esse meio folclórico
Para lerem e cantarem
Num bonito tom sonoro

Precisa elevar o nome
Dessa armadora primeira
Foi uma antiga senhora
Joaquina Cabugar Teixeira
Pois ela está intitulada
De chefa labirenteira

O início do labirinto
Foi precedido da renda
Trocando bislros e espinhos
A almofada era a tenda
Esse produto manual
Era de grande encomenda

A tenda de fazer labirinto
É um tear com os tensos
Joaquina Cabugar um dia
Tentou de fazer uns lenços
Desfiou os quatro cantos
Os trabalhos foram extensos

Terminou aquela obra
A saída foi medonha
Encomendaram um tipo grande
Já com nome de fronha
A obra estava em começo
Mas o povo tinha vergonha

Só tinha que nesse tempo
Era muito larga a maia
Faziam peito de camisa
Também as barras de saia
Não tinha linho nem bramante
Era murim e cambraia

Era uso do começo
Também a ponta de toalha
Era tudo diferente
Para os que hoje trabalham
Se for voltar ao passado
Tem muitos que se atrapalham

Hoje há muita diferença
Daquela época passada
Essa indústria manual
Está no mundo espalhada
Mas saibam que a rainha




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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Transtorno de Personalidade Borderline e seqüelas de abuso na infância.

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Borderline é um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" se refere ao limite entre um estado normal e um quase psicótico, assim como às instabilidades de humor.
Não é muito freqüente. Nos USA se considera 2% da população, (mas cuidado, geralmente as estatísticas lá são exageradas). Muito mais freqüente em mulheres do que em homens (por isso a página é escrita no feminino).
1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas):
  • Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
  • Dificuldade de administrar emoções
  • Impulsividade.
  • Instabilidade de humor. As oscilações de humor do DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar duram semanas ou meses, mas as Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
  • Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".
  • Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas.
  • Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade.
  • Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.
  • Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.
  • Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente. Criam situações idealizadas sem que o parceiro objeto do afeto muitas vezes nem tenha idéia de que o relacionamento era tão profundo assim...
  • Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, traição, etc.).
  • A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.
  • Menos freqüente: episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, assediadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
  • Compras Compulsivas.
  • Sexo de risco.
  • Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia.
  • Depressão.
  • Distúrbios de Ansiedade.
  • Abuso de substâncias.
  • Transtorno Afetivo Bipolar.
  • Outros Transtornos de Personalidade.
  • Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.
3) A causa provável é uma combinação de:
  • Vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separação dos pais, orfandade.
  • Vulnerabilidade individual.
  • Stress ambiental que desencadeia o aparecimento do comportamento Borderline.
Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".
4) Evolução:
  • Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta.
  • Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio.
  • Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatística: a cada tentativa de suicídio que a Borderline sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa.
5) Fatores de bom prognóstico:
  • Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais.
  • Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artísticas, etc.
  • Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão.
  • Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicídio.
  • Ser casada.
  • Ter filhos.
  • Não ser promíscua.
6) Tratamento.
A integração de tratamentos medicamentosos mais psicoterápico trouxe grandes progressos no tratamento do Transtorno Borderline.
  • Medicação:
O tratamento medicamentoso inclui Estabilizadores de Humor (mesmo que não se trate de DAB) pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.
Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline.

Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.
  • Psicoterapia:
Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc.
Geralmente no início do tratamento a Psicoterapia é mais Analítica, para que a paciente reconheça o problema, suas causas e as conseqüências na sua vida.
Mais tarde, quando as causas e conseqüências estiverem bem entendidas pela paciente, a Psicoterapia Cognitivo Comportamental (TCC) é mais útil, pois ela ensina a paciente a ter comportamentos alternativos mais saudáveis.
Isso quer dizer o seguinte: o tratamento exige paciência, persistência, disciplina e muito boa vontade.
Pacientes gratos hoje podem se mostrar ingratos amanhã.
Terapeutas que hoje são vistos como atenciosos e dedicados podem ser criticados e vistos como monstros amanhã.


Fonte: http://www.mentalhelp.com/